Ramiro (2017) de Manuel Mozos
Casa das Artes
Programação do Cineclube do Porto
Ramiro (2017) participa desta procura pelo que se evade das coisas e dos sítios, e, inversamente, da procura por uma espécie de doçura escondida no interior das pessoas. O método: delicadeza à exaustão (a forma) e comprometimento com uma linha simples e solene (a narrativa). Isto é, o filme de Mozos enamora-se com uma certa ideia de pureza, mas através do apuramento de cada gesto, de cada enquadramento, de cada foco de iluminação, cada peça de guarda-roupa, cada movimento de câmara, cada deixa…
Ricardo Vieira Lisboa em À pala de Walsh
0 comments